sábado, 23 de junho de 2007

Estorieta


Saiu! Finalmente eu decidi o que fazer com esse amontoado de folhas de caderno que inundavam o pequeno espaço do meu quarto. Tudo papel velho, mas de grande valor, não só sentimental, mas também ideológico para mim, que os escrevi. Saíram! De mim, brotaram como flores. Estórias nem sempre vividas por mim, nem sempre vividas, mas observadas de uma maneira particular. O que não quer dizer que eu não possa ou não queira dividir com ninguém. Ao contrário, dividir estórias é uma das graças da vida. Contar e ouvir. Escrever e ler. Estórias são um dos motivos da sobrevivência da humanidade. E, se algum dia, as baratas tiverem que contar a nossa estória, ainda serão estórias (nesse caso algo de muito ruim aconteceu, e outro ser já subiu ao topo da cadei alimentar). Estórias boas ou ruins, são meros detalhes. O importante mesmo é a diversão que a estória nos proporciona seja no "muito boa essa" ou seja no hilariante "puta-que-pariu, essa foi terrível".
saírão! As estórias são um pedacinho de nós. Quando elas acontecem, lidas/escritas e/ou contadas /ouvidas, me torno um personagem. Um aquilo, um deles, uma delas... Pródigo das palavras saltitantes que saem de mim. Teclado, caneta, caderno, monitor, ouvido, leitor. eu e vós.
As estórias se têm vida própria. Flutuam entre conversas e se estabelecem facilmente em qualquer habitat. Seja ele somente áudio ou somente visual. As estórias se fazem e se desfazem como a vida. Há também estórias de mistério. E se a vida é um mistério, é uma estória. As estórias têm lá seus encantos. E têm vida.

2 comentários:

Unknown disse...

Pô, e vc disse q não sabia de nada!!! Conseguiu postar direitinho. Parabéns! Espero q tenha muita sorte com este pequeno embrião que começa timidamente vir à tona. Pode contar com a minha ajuda sempre que precisar!

Um abraço!!!

Anônimo disse...

esse segundo também é muito bom! e, eu conheço alguns desses papéis rs.