sábado, 29 de março de 2008

Depois de tempos... O Amor...


Sinceramente hoje, depois de tanto tempo, venho a esse blog com uma importante e por isso problemática exaltação. Uma exaltação ao amor. Não de uma maneira superficial ou melosa, mas de uma maneira mais abragente. Uma maneira que possa fazer o leitor raciocinar sem o intuito de ajudá-lo nas escolhas ou manifestações. Uma maneira que valorize o espírito e o sentimento humano como pouco podemos ver. Uma maneira que não nos prenda somente a emoção, mas também que nos transporte as nossas próprias mentes numa viagem significativa.

Curiosamente, quando abro, aleatoriamente o amigo “Aurélio” para tirar uma dúvida, encontro a palavra “ereção” logo de cara. Isso tem a ver com o amor, mas não da maneira que quero abordar nesse texto. “Ereção ” não cabe no contexto que quero usar. Não obedece a maneira que, sem alarmes ou surpresas supera as expectativas, e nem ao menos se envolve com o sentido amplo que esse texto pretende se encaixar. O amor do qual falo, se estampa de forma simples, porém complicada. Se fortalece das angustias alheias como vírus, mas não mata... só, denigre também. Mas não pense que ele é mau por isso. Ele age de forma rápida e viril, e cruel também... porém, gosta daqueles que sentem nos defeitos do próximo um calor seguro, quase confortável e tranqüilo. O amor do qual quero falar, habita lugares inóspitos – apesar da contradição -, reside sozinho num vale inquebrantável de desejos e bons fluidos, aliás suga isso também. Desperta na mais profunda 3ª série e renasce na faculdade. Confunde as cabeças mais confusas, agride seus pesadelos repletos de melancolia e solidão, jogam os sonhos a prova. Queima o âmago da questão “viver”. Amar dessa forma é não ter medo de ser feliz. É acreditar que tudo passa da batatinha que esparrama pelo chão, até as novas descobertas de ser eterno enquanto durar e, ainda sim, não ver nenhum fragmento da vida do Amor vagar livremente. É reconhecer a derrota pro desconhecido, é ser vencedor sem saber. É só exercer o direito de amar, pois quem não sabe amar ou não ama, jamais merecerá ser amado.

No fundo, amar é como nas histórias tolas que se embasam nos clichês quase mitológicos. Só que os personagens não querem viver sob o pretexto de serem felizes para sempre. Eles não aceitaram isso. Eles só querem as reticências no final... e que seja eterno enquanto dure, de preferência que se prolongue, como o final desse texto. Ou seria um simples desabafo... ?



Não sei...